Leia o que te despertar interesse, sem compromisso, com muita atenção. Fique à vontade para fazer seus comentários. Em breve, serviremos café e lanche.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

CORINTHIANS X CRUZEIRO: Dúvida...

Lance polêmico? Sim. Existem donos da verdade em situações como essa? É claro que não! O presidente de um clube, que deveria ser o profissional mais capacitado da instituição, pode ofender publicamente um dos envolvidos, sem direito de resposta, imediatamente após o término da partida? Não preciso nem responder.

E o técnico então? Com aquele ar de derrota, descontrolado, dando socos na mesa durante a entrevista coletiva, tentando justificar, com três rodadas de antecedência, a perda do título nacional. Será que esses dois cidadãos, no dia seguinte, analisando melhor as imagens, percebendo que realmente foi cometida uma infração, pensaram em se retratar? Não sei, isso depende do caráter do ser humano.

E o histórico do campeonato? Eles têm tudo em mãos para afirmar que um time está sendo beneficiado? Com certeza não. Além de não terem critério nenhum para avaliar quando seu time foi beneficiado durante o campeonato, intencionalmente ou não.

Eu só lamento e acredito que por isso o Cruzeiro deixou de disputar o título do Brasileiro. Pelo despreparo dos profissionais que lideram o grupo e acabam transmitindo toda a insegurança para seus jogadores.

Parabéns, Corinthians! Melhor ataque, mais vitórias, melhor saldo. Por enquanto, merece o título brasileiro, assim como o Fluminense. Que vença o melhor.

domingo, 19 de setembro de 2010

GAROA QUE NÃO PARA...CADÊ O GUARDA-CHUVA?



Com o escândalo deflagrado três semanas antes das eleições de outubro, fica evidente que a maioria dos políticos brasileiros não respeita a sociedade. Um ministério criado pelo atual governo, a Casa Civil, que tem menos de oito anos de existência, se envolve pela segunda vez em casos de corrupção.

Pessoas diretamente ligadas ao partido do presidente e NOMEADAS – diga-se de passagem, algo extremamente injusto e deplorável, já que nós, contribuintes, que pagamos o salário dessa corja – utilizam um órgão público para extorquir e acumular riquezas pessoais. E vemos tudo isso como se fosse algo normal, uma prática comum à política brasileira.

A Gangue de Ratazanas, que infelizmente é apartidária e está mais relacionada ao poder ou ao caráter do ser humano, age pelas beiradas, calada, e não tem dignidade suficiente para reconhecer, ao menos, que os métodos de administração são falhos.

Você ficaria conformado caso uma pessoa em quem você confia, que está ao seu lado há 30 anos e frequenta sua casa, corrompesse seu governo, colocasse seus méritos e conquistas em risco? Isso, claro, se você fosse uma pessoa honesta.

Qualquer um exigiria uma retratação pública, um pedido de desculpas. Ser cara de pau e fingir que `jamais imaginaria’ é atestar incompetência e burrice.
Espero que a consciência de vocês esteja limpa porque se vocês estiverem rindo de nós, mentindo para nós, a vida não vai perdoar.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

148 OU 149 DIAS...



Momentos inesquecíveis, aprendizado inigualável, pessoas interessantes. Experiências surpreendentes, percepção, reafirmação de que as relações sólidas são insubstitutíveis.

Acreditar mais no instinto, saber que é possível modificar o que está ao redor e alcançar os objetivos. Quando se tem recursos, tudo existe, o mundo vive. Reflexão, fluxo, pausa, sonho consciência, admiração

Arrependimento, comparação, valorização, discernimento, compreensão. Aceitação, intransigência, soberba.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

VÁRIOS RUMOS...


Será que existe algum propósito nessa vida? As pessoas vivem realmente para realizar metas estipuladas e evoluir? Ou simplesmente os homens sobrevivem como animais, em busca de alimento, abrigo e procriação?

É estranho pensar nisso tudo. Ficar horas e horas trabalhando num escritório para receber o sustento no final do mês, separar uma pequena parte para se divertir por aí, meter o sorriso no rosto e repetir a mesma coisa, no mínimo, 12 vezes por ano.

Onde está o segredo? Será o equilíbrio? Controlar os altos e baixos da mente, saber que o desânimo é algo passageiro para os afortunados e aprender com cada detalhe do dia a dia?

Mas como perceber os detalhes se a rotina os camufla? Tá ficando complicada essa história.

A cabeça jovem é um turbilhão de dúvidas e o caráter é algo difícil de criar. As tentações, os maus exemplos, a raiva contida e o descontentamento. Tudo isso deve ser apenas um conjunto que está em segundo plano, algo que coloca o sujeito à prova e questiona: você é um homem ou um rato?

segunda-feira, 12 de abril de 2010

QUEM ESTÁ JULGANDO?


O que é a ética? É o modo de agir, pensar, refletir, concluir, dizer e observar? Como ensinar a ética para o cidadão? Existe alguma cartilha pronta e de fácil entendimento que, em questão de dias, transforma o rapaz em um ‘homem ético’? Não tem como.

A ética tem a ver com o nível de maturidade e percepção. Com a nobreza em pensar e agir de modo coerente, sempre usando como base o efeito da ação sobre a pessoa e quem está a sua volta.

Ninguém melhor do que a própria consciência para dizer se tem ética ou não. Apontar o dedo e elencar os defeitos dos outros, que na verdade podem ser qualidades, é muito fácil. Julgar o que é alheio e viver em postura defensiva então, algo que até uma criança de quatro anos consegue fazer.

A vida com certeza mostrará a cada um se esta é uma pessoa ética ou se ainda falta caráter e evolução. É bom prestar atenção no dia a dia, analisar as atitudes, os pensamentos, para não reclamar de exageros ou ingratidão da vida. Ficar atento é o melhor remédio, mesmo que às vezes haja cansativa e repetitiva contradição entre mente, corpo, palavras e as convicções que preenchem o cotidiano.

segunda-feira, 15 de março de 2010

IA...


Sincera, honesta, simples, calma, tranquila, sábia, exemplo de pessoa, com caráter íntegro e impecável. Carinhosa, amorosa, cuidadosa, atenciosa, mãe, tia, avó, inigualável.

Sóbria, professora e paciente, com aquele brilho de criança nos olhos, mesmo que a idade e a experiência de vida dissessem o contrário. Como ela conseguiu conservar tudo isso? “Guerreira”, esforçada, maravilhosa, dedicada, disposta, com personalidade, curiosa, atenta, discreta e que sempre respeitou a todos.

Será que já era a hora? Realmente existe um grau de evolução a ser alcançado e que, quando as boas almas completam suas missões, chega o momento de partir, continuar a caminhada infinita, rumo ao próximo desafio, prontas para ampliar o aprendizado?

Muita tristeza ao receber a notícia e perceber que ela sempre existiu, sempre esteve em mim, na minha casa, na minha família, na minha personalidade, nos meus hábitos. Em todos os momentos, ela sempre esteve ali, de modo muito sutil e que hoje está evidente, latejando em meu coração, meus pensamentos e minhas lágrimas.

Os almoços mágicos que, por puro engano e falta de sensibilidade, aparentavam ser rotineiros. Na verdade, eram mais do que especiais, eram indescritíveis, mas eu nunca mais os terei. Algo que já passou e que, graças a Deus, esteve presente em 25 anos da minha vida.

Eu só tenho a agradecer por tudo que ela fez, a maneira como me tratou e o tanto de esforço, dedicação, carinho e amor que ela sempre demonstrou por mim e minha família. Algo que jamais voltarei a presenciar e sentir, acredito eu. Algo muito nobre, digno de pessoas que têm um olhar abençoado, um dom, que me faz valorizar ainda mais as boas qualidades e ações dos seres humanos.

Tenho total consciência de que fui e sou um privilegiado por ter feito parte de sua vida, por receber tudo o que você sempre me deu, sem nunca, jamais, pedir algo em troca. Aprendi muito com você e reconheço que meu caráter, que considero íntegro, em grande parte, foi formado pelo seu exemplo de vida.

Peço desculpas porque muitas vezes estive ofuscado pela rotina do dia a dia, passava sempre apressado, às vezes conversava muito pouco e ao invés de desfrutar da sua companhia, eu ficava assistindo TV.

Prometo amadurecer, refletir e melhorar meus atos e minhas palavras, com muita humildade. Para sempre você estará comigo. Muito obrigado por tudo. Para sempre e por todo o universo você vai merecer o melhor. Os deuses, com certeza, sabem disso. Você é e sempre estará em minha vida. Por toda minha existência, serei grato a você.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

MEDIOCRIDADE OU CONSEQUÊNCIA?


EXIGÊNCIAS DE BEYONCÉ NO BRASIL
"Acaba de ser definido como serão feitos os traslados de Beyoncé no País. A produção da diva, que fará shows no Rio, São Paulo, Florianópolis e Salvador, pediu aos donos da Mondo Entretenimento — empresa responsável por sua vinda — que ela só circule a bordo de um Audi Q7, blindado, acompanhado de quatro outros modelos do mesmo carro, repletos de seguranças. Cada possante é avaliado em R$ 150 mil.
Para atender a todas as solicitações da cantora, a montadora alemã fornecerá 17 carros de sua frota, além de 45 motoristas à disposição 24h por dia". (Fonte Terra)


Será que existe algum ser humano que está acima do bem e do mal? É claro que não! Isso que acabamos de ler é um exemplo claro do ‘mundo de exageros e desperdício’ em que vivemos.

Uma pessoa pública, que mobiliza muitas mentes e parte da opinião dos populares, deveria ter mais bom senso e saber que é um exemplo para muitos. Não sabemos ao certo quem é o culpado. O artista, a sociedade ou cada um de nós, que admiramos esses ‘fenômenos da mídia’ como se fossem deuses.

Depois querem fingir que se sensibilizam com a miséria e as catástrofes mundiais, como o terremoto no Haiti, e divulgam em todos os meios de comunicação que estão promovendo diversos eventos para arrecadar donativos.

Todos nós precisamos de mais senso crítico para, aos poucos, evitar o desperdício de tantos recursos com simples seres humanos. Afinal, alguém precisa receber, por exemplo, 14 milhões de euros ao ano por sua profissão? Que critério é esse?

Como a revolução e o extremismo nunca foram o melhor caminho, cabe aos receptores-consumidores mudar esta cultura e rever os atos que, por conseqüência, criam esses ‘fenômenos da mídia’. Um tremendo exagero e desperdício. Comecemos por nós.

sábado, 21 de novembro de 2009

MUNDO COMPLICADO - PARTE III


Ao chegar próximo das saídas do aeroporto, homens falando inglês com aquele sotaque bem carregado de descendência árabe ofereciam táxis e hotéis. Assim como agem os paulistanos no dia-a-dia, que desconfiam de tudo e todos, o rapaz fingiu não ouvir e ignorou os insistentes chamados — um deles chegou a puxá-lo pelo braço, mas o rapaz conseguiu se esquivar e saiu às pressas do aeroporto.

Na Tunísia, 100% da população fala árabe e quase 90% manja francês, já que o país ficou muito tempo sob domínio da França.

Do lado de fora, ele pôde avistar uma fileira de uns quinze táxis, todos eles em mau estado de conservação e muito parecidos com o Fiat 47 ou o Lada. Já era noite, perto das 21 horas, estava num país hostil e sabia que o dinar, a moeda local, era bem desvalorizado se comparado ao dólar e ao euro.

A única referência que tinha era um mapa bem genérico, que indicava a rua do hotel ao norte do aeroporto. Não podia se arriscar, pegar um ônibus e cair numa ‘bocada’. Então, chamou um dos taxistas, indicou o endereço e entrou no carro, confiante, mas receoso.

O motorista tentou conversar um pouco usando um inglês bem confuso. O rapaz até respondia, mas o que chamava muito a atenção era a roda traseira esquerda, que devia estar grudada ao eixo com dois chicletes, dando a impressão que sairia rodopiando a qualquer momento.

Cinto de segurança para motorista e passageiro? Estava somente nas memórias do dono, há uns 30 anos, quando ele comprou o carro. Ele até que foi simpático, colocou em uma rádio que tocava músicas internacionais e repetia sempre ‘very good song’, provavelmente, pra esconder a barulheira que aquele pedaço de ferro velho com motor, ou melhor, seu carro, fazia.

Chegaram em frente ao hotel após percorrer uns 20 minutos de avenidas, para alívio daquele brasileiro. O taxista disse que a corrida ficava em 15 dinares. Sem titubear, o rapaz pagou o motorista e se despediu. Mais tarde, ele descobriria que este trajeto, na verdade, custava 4 dinares. Era apenas um exemplo da ganância que encontraria ao longo de sua viagem em Tunis.